domingo, 3 de setembro de 2023

Hanami, confeitaria japonesa, fecha as portas na zona leste de SP

O chef-confeiteiro Cesar Yukio vai fechar a sua confeitaria no Tatuapé, após três anos de funcionamento na zona leste de São Paulo. O espaço recebe clientes até este sábado, 2 de setembro. Após a data, os doces de inspiração japonesapodem ser pedidos apenas por delivery.

A Hanami vai virar uma cozinha central da produção de Yukio, que também assina o cardápio de sobremesas de restaurantes da cidade, como Kinoshita, Jojo Ramen, Eat Asia e Hirá Ramen Izakaya.
O serviço de delivery será ampliado, e pedidos podem ser feitos pelos aplicativos iFood, Gurmit e Vou de Nekô, pelo site e pelo WhatsApp. As entregas são feitas em toda a cidade de São Paulo.

Com a mudança, Yukio se dedica às aulas e cursos de confeitaria que oferece. Por enquanto, não há previsão de abrir um novo espaço físico da Hanami.

A casa é especializada na yogashi, confeitaria japonesa que é uma adaptação da pâtisserie internacional ao paladar japonês, que resulta em sobremesas leves, delicadas e com menos açúcar.

Entre as opções do menu estão o bolo de massa chiffon com musse de yuzu (fruta cítrica) coberto com merengue queimado e o pavê de musse de matchá coberto com chocolate ruby e coco. Virou clássico da casa o ichigo shortcake, bolo de massa chiffon coberto e recheado com chantili e morango.

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

No lámen mais antigo da Liberdade, a fila nunca acaba (e você vai esperar)

Em São Paulo desde 2000, Aska Lamen preza por receita tradicional, bom preço e rotatividade

O local é fácil de acessar: basta virar à direita e descer três quarteirões após sair do metrô Liberdade. O horário de funcionamento é cravado: de terça a domingo; no almoço começando às 11h e, no jantar, às 18h. Mas a verdade é que não importa como ou o quão cedo você vai chegar –as filas do Aska Lamen, a casa de lámen mais tradicional e antiga de São Paulo, vão sempre estar por lá.

É fácil distinguir se está no local certo: basta ver o apinhado de gente se formando na calçada, em frente ao toldo azul, no térreo de um prédio pichado. Um por um, os clientes chegam e vão deixando o nome na lista –a entrada, ali, é por ordem de chegada. A vez é anunciada via gogó pelo funcionário: "Luiz. Luiz. Luiiiz". E se Luiz não responde, perde a vez para José. Que antecede Maria, e por aí vai.

Os clientes, muitos habituês, parecem não se importar em esperar para comer alguma das receitas que vigoram há 23 anos no cardápio. "Antes ficava em pé. Agora, já venho preparada e não tem mais problema", relata Ana Santos, 54, que retirou da bolsa-sacola um banquinho portátil. Da mesma bolsa saiu o livro que ela lia tranquilamente enquanto aguardava o "Anaaa" ser entoado.

O cardápio do Aska, que pode ser acessado pelo celular enquanto se espera, também é enfático: "favor desocupar e ceder o seu lugar para o próximo cliente". Afinal, caldo fumegante, macarrão de produção caseira e empatia com o próximo da fila são os temperos do restaurante –que traz, além de tudo, o adicional de ter um dos preços mais atrativos da cidade (as tigelas custam em torno de R$ 30).

É claro que todo sucesso se deve também à tradição e à memória de Takeshi Ito, fundador da casa, que morreu em fevereiro, aos 80 anos. Discreto, não gostava de dar entrevistas, e falou uma única vez a Jo Takahashi, autor do livro "Ramen/Lámen".

A ele, Ito confessou que se mudou do Japão para o Brasil ainda jovem, mas que só após se aposentar concretizou o sonho de ter um restaurante. E que, "para não errar", copiou a receita do macarrão ensopado de um estágio que fez na terra natal. Arriscou abrir em São Paulo o restaurante de lámen –isso no começo dos anos 2000, quando o boom por aqui era de sushis, sashimis e seus correlatos.

A casa vingou e permanece disputada. A prova são as filas, o salão sempre cheio e os rostos avermelhados após sorver tigelas de missô, shoyu e shiô escaldantes (e divinamente temperados). Pinçados pelos hashis, fios de macarrão caseiro e fatias de carne de porco macia desaparecem no meio dos lábios.

E aí não importa o tempo de espera, o "coma e saia" do cardápio e nem o aviso carinhosamente chato do garçom (que, aos finais de semana, solicita que o pedido da cozinha seja realizado de uma vez, sem direito a repeteco, para agilizar o atendimento). Afinal, no lámen mais tradicional da Liberdade, a rotatividade é a chave.

Os clientes vão, mas eles voltam. Sem muitos rodeios.

*

Aska Lamen. Rua Galvão Bueno, 466, Liberdade. Terça a domingo, das 11h às 14h e das 18h às 21h. Fecha no último domingo do mês. Pagamento em dinheiro ou Pix.

sexta-feira, 27 de março de 2020

Confira os destaques dos cinco restaurantes paulistanos no 50 Best latino

A Casa do Porco, D.O.M, Maní, Evvai e Mocotó integram a lista
18/10/2019

Se existe uma premiação que está para a gastronomia como o Oscar está para o cinema, ela é o 50 Best Restaurants. 
Publicado pela britânica William Reed Business Media e lançado em 2002, o ranking global também tem versões continentais (a asiática e a latino-americana, lançadas em 2013) e, desde 2009, uma etílica, o World’s 50 Best Bars. 
No último dia 10, foi anunciada a edição latino-americana de 2019 da famosa lista.

Como não poderia deixar de ser, alguns dos principais endereços paulistanos aparecem na relação, que também teve novidades. 

A principal foi a consagração d’A Casa do Porco, de Jefferson Rueda, como o melhor restaurante do país, em 6º lugar. Ele também é o único brasileiro no guia mundial atual, em 39º.

Mesmo que não esteja mais no topo, o D.O.M. se manteve no top 10, agora em 10º lugar. Outras presenças tradicionais na lista, o Maní, de Helena Rizzo, e o Mocotó, de Rodrigo Oliveira, aparecem em 18º e em 43º, respectivamente. 

Novato, o Evvai, de Luiz Filipe Souza, estreou em 40º. Foi um ano bom para a casa, que também ganhou a primeira estrela Michelin.

A votação do ranking é formulada a partir de um júri composto por mais de 250 jornalistas, foodies, chefs e restaurateurs da América Latina, com a mesma proporção de mulheres e homens. O crítico da Folha, Josimar Melo, é presidente do júri do Brasil do prêmio.

Cada jurado deve votar em dez diferentes casas, visitadas ao menos uma vez nos últimos 18 meses, sendo quatro delas em países que não são o seu de origem.

A seguir, saiba o que torna cada uma dessas casas tão especial. E bom apetite.

O Brasil no ranking
Saiba quem aparece na edição latino-americana do 50 Best:
6º: A Casa do Porco 
10º: D.O.M. 
18º: Maní 
40º: Evvai 
43º: Mocotó 
 Também aparecem os cariocas Oteque (23º), Lasai (24º) e Olympe (35º); e o curitibano Manu (42º).

A CASA DO PORCO
Não faz muito tempo que a carne de porco sofria com preconceito. Por isso, chamou atenção quando, em 2015, o chef Jefferson Rueda abriu uma casa na qual o insumo suíno era a grande estrela —e ainda fez questão de destacá-lo no nome do local.
Rueda, que já era estabelecido como chef, deixou o elegante Attimo, um italiano na Vila Nova Conceição, para se aventurar com suas criações porcinas no centrão, na vizinhança do Bar da Dona Onça, comandado pela mulher, Janaina. E arrastou muita gente consigo: desde a inauguração, o restaurante faz sucesso e acumula filas (cada vez maiores, aliás). Tanto, que já em 2016, estreou em 24º no ranking latino do 50 Best; agora, é o 6º.
No ambiente moderninho, com grafites e cozinha envidraçada, é possível para provar o tartar de porco (com tutano e cogumelo; R$ 31) e sushi de porco (com tucupi preto e alga; R$ 31). Para os mais animados, o menu-degustação tem 11 cursos e custa incríveis R$ 129 (sem bebidas).
Quem não estiver disposto a pegar fila —ou só quiser fazer um lanche rápido—, há uma janelinha de onde saem sanduíches como o misto-quente (com presunto real e queijo Pardinho; R$ 17).
Algo que garante a qualidade do que se come, é que quase tudo é feito ali. Isso se estendeu aos outros negócios da família, a lanchonete Hot Pork e a Sorveteria do Centro, também com preços camaradas e na mesma região.
A cara d’A Casa do Porco

Porco San Zé: No carro-chefe do local, o bicho é assado por até oito horas e vem com acompanhamentos como tutu de feijão ou quibebe (R$ 57 por pessoa).

Torresmo de pancetta: Servido com goiabada picante, ficou tão famoso que já ganhou versões pela cidade (R$ 36).
R. Araújo, 124, República, tel. 3258-2578. 57 lugares. Seg. a sáb.: 12h às 23h. Dom.: 12h às 16h. Não aceita tíquetes.


D.O.M
É inegável a importância de Alex Atala e do D.O.M. para a gastronomia brasileira. No ano em que seu principal restaurante completa o 20º aniversário, o chef ainda é o embaixador global da nossa gastronomia.
Foi Atala quem colocou o país no mapa da cozinha mundial. Por anos, de 2011 a 2015, a casa esteve entre as dez melhores do mundo no 50 Best. Até hoje, está no top 10 do ranking latino-americano, em 10º. No mundial, está em 54º.
Fez isso ao trazer ingredientes e técnicas regionais, em especial as indígenas, à maior metrópole da América do Sul e combiná-las à sua bagagem na culinária internacional —ainda hoje é famoso seu aligot, um purê de batatas com queijo, de origem francesa. O resultado disso é uma cozinha de alta gastronomia brasileira. 
Não se paga pouco pela experiência de comer no local. Entre as modalidades de menus fechados, há o Optimus (sete pratos mais sobremesa; a partir de R$ 550 na versão tradicional e R$ 415, na vegetariana) e o Maximus (dez pratos mais duas sobremesas; a partir de R$ 700 na versão tradicional e de R$ 535, na vegetariana). 
Para celebrar a efeméride da casa, as receitas estão sendo trabalhados sob um novo tema, batizado de Pré-Descobrimento. Nele, aparecem preparos que os povos indígenas já faziam antes da chegada dos portugueses com ingredientes como mandioca e cogumelos ianomâmi.
A cara do D.O.M.

Formiga amazônica: Tratado como iguaria, o inseto é servido de duas formas: avulso e dentro de uma espécie de bolinho de cachaça.

Palmito, vatapá, leite de coco e taioba: Na receita, o palmito vira uma trouxinha para conter o recheio.
R. Br. de Capanema, 549, Cerqueira César, tel. 3088-0761. Seg. a qui.: 12h às 15h e 19h às 23h. Sex.: 12h às 15h e 19h às 24h. Sáb.: 19h às 24h. Não aceita tíquetes.


MANÍ
Quando abriu, em 2006, o Maní tinha o comando dividido entre o casal formado pela gaúcha Helena Rizzo e o catalão Daniel Redondo. 
Juntos, os dois desenvolveram uma cozinha contemporânea que tinha como base ingredientes brasileiros —o nome do local vem de uma lenda indígena sobre uma jovem mulher que morreu misteriosamente e reencarnou na forma de plantas.
O Maní estreou na lista dos 50 melhores do mundo em 2013, na 46ª posição, e, em 2014, Rizzo foi apontada como a melhor chef mulher da lista —uma premiação que ocorre junto à do 50 Best global. Atualmente, a casa está em 73º no ranking mundial e em 18º no latino-americano. 
Mesmo com a saída de Redondo em 2017 (agora na rede Rubaiyat), Rizzo manteve a cozinha entregue pela casa viçosa e fresca.
É verdade que comer no Maní pode não ser uma experiência barata —para conhecer o mais recente menu-degustação da chef, paga-se R$ 470; caso escolha harmonização com vinhos naturais, R$ 730. Mas também dá, por exemplo, para gastar R$ 68 em um almoço: durante a semana, há um combinado com salada, prato principal e sorvete.
Tem, ainda, serviço à la carte. Nele estão receitas ícones da casa, como o ceviche de caju com raspadinha de cajuína e cachaça (R$ 46) e a moqueca com pescado ou fruto do mar do dia, terrine de arroz, migalhas do Maní, pirão e azeite de pimenta (R$ 106).
A cara do Maní

Ceviche de caju: A marinada ganhou uma versão abrasileirada nas mãos de Rizzo e vem, ainda, com com raspadinha de cajuína e cachaça (R$ 46).

Sopa fria de jabuticaba: Delicada, essa entrada também tem lagostim no vapor de cachaça mais picles de couve-flor e amburana (R$ 50).
Joaquim Antunes, 210, Pinheiros, região oeste, tel. 3085-4148. Ter. a qui.: 12h às 15h e 20h às 23h30. Sex.: 12h às 15h e 20h30 às 24h. Sáb.: 13h às 16h e 20h30 às 24h. Dom.: 13h às 16h. Não aceita tíquetes. 


EVVAI
Quando o Evvai abriu, em 2017, era comum que a menção ao chef Luiz Filipe Souza viesse acompanhada de dois adjetivos: jovem e pupilo do italiano Salvatore Loi. Duas coisas que Souza de fato é, mas que foram perdendo a relevância conforme seu restaurante crescia.
Sob a mentoria de Loi (hoje no Mondo e no Modern Momma Osteria), ele passou por cozinhas como a do Fasano, Girarrosto, Mozza Bar, Ristorantino e a do Salvatore Loi. Aos 28, herdou a casa que era batizada com o nome do mestre. Em poucos dias, o espaço ganhou nova alcunha e decoração. O primeiro menu foi criado em dois meses.
Em ambiente elegante, apresenta pratos de base italiana, mas autorais e que destacam, cada vez mais, ingredientes nacionais. Essa combinação rendeu à casa reconhecimento internacional: neste ano, ela conquistou a primeira estrela Michelin e estreou em 40º no ranking latino-americano do 50 Best.
Para comer, há serviço à la carte e algumas modalidades de menu, da qual faz mais sucesso o chamado Oriundi (R$ 370). Nas nove etapas, aparecem pratos como o ravióli de porcini (de Santa Catarina) com língua, melaço de cebola e queijo Cuesta.
Atualmente, o local também oferece receitas com trufas brancas até meados de novembro, enquanto durar a temporada do ingrediente na Itália. O preço do menu em cinco etapas é R$ 1.717.
A cara do Evvai

Bombomloni de vieira: Servido desde a primeira degustação da casa, tem lardo da Serra da Bocaina (SP), pancs e, agora, tomate fermentado.

Picolé de foie gras:
 Novo queridinho, é preparado junto à mesa, com nitrogênio líquido; bele, uma bala de goiaba no palito é coberta por uma terrine do miúdo. 
R. Joaquim Antunes, 108, Pinheiros, região oeste, tel. 3062-1160. 72 lugares. Seg. a qui.: 12h às 15h e 19h às 24h. Sex.: 12h às 15h e 19h à 1h. Sáb.: 12h às 16h e 19h à 1h. Dom.: 12h às 17h. Não aceita tíquetes. 


MOCOTÓ
Familiar e tradicional, o Mocotó tem uma história antiga. Começou em 1973, com a Casa do Norte Irmãos Almeida, que ficou conhecida justamente pelo preparo do caldo de mocotó de seu Zé, pai do chef Rodrigo Oliveira.
O restaurante começou a chamar atenção quando Rodrigo passou a comandar o negócio, em 2005. Algumas mudanças aqui e ali foram o suficiente para que a típica cozinha sertaneja da casa começasse a atrair gente do mundo inteiro para a residencial Vila Medeiros, na zona norte. 
A combinação de preços populares e sabores nordestinos conquistou, também, o 50 Best da América Latina: o endereço consta na lista desde 2013, quando foi lançada. Estreou em 16º lugar.  Agora, está em 43º. Em 2017, o Esquina Mocotó, onde Rodrigo oferecia cozinha autoral, também estava no ranking —a casa fechou as portas em 2018.
A depender do dia —em especial aos finais de semana—, é preciso estar disposto a enfrentar uma fila de espera para comer no local, que não aceita reservas. 
Entre os pratos, são famosos os dadinhos de tapioca (R$ 16,90, com seis), popularizados por eles. Mas também tem torresmo (R$ 10,90), carne de sol (R$ 59,90), baião de dois (a partir de R$ 18,90). 
Novidade na casa, o drinque I Love Quebrada, com cachaça, amora e limão-siciliano (R$ 28,90), tem parte do valor revertido para um projeto com a ONG Gaia Mais.
A cara do Mocotó

Dadinho de tapioca: Se você é fã do petisco, saiba que o cubinho frito de tapioca, leite e queijo de coalho é criação do chef Rodrigo Oliveira (até R$ 26,90).

Baião de dois: Feijão com arroz, mas também queijo de coalho, linguiça, bacon e carne seca, o prato servido em quatro tamanhos (R$ 18,90 a R$ 49,90).
Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100, Vila Medeiros, região norte, tel. 2951-3056. 124 lugares. Seg. a sex.: 12h às 23h. Sáb.: 11h30 às 23h. Dom.: 11h30 às 17h. 



Brunch SP

De padarias a hotel de luxo, veja opções em SP que vão das tradicionais às veganas e saudáveis
FSP - 28/02/2020

Quem disse que o Carnaval acabou? Depois dos dias intensos de feriado ainda tem muito o que pular. E se a ressaca finalmente bateu, é hora de relaxar um pouco nesta reta final. Seja você do time dos saudáveis ou daqueles que aproveitam o sábado e o domingo para comer tudo que vê pela frente, o roteiro a seguir destaca 26 opções de brunches em São Paulo para quem quer passar longe da cozinha e resolver tudo —café e almoço— no mesmo programa. 

Cada vez mais populares e requisitados, esta espécie de café da manhã tardio tem origem britânica e oferece muito além do clássico pão na chapa, com ovos e presunto. 

Há casas que servem verdadeiros banquetes, que abusam das cores naturais e saudáveis de frutas e legumes, e algumas que apostam nas receitas fitness, incluindo até whey no menu —tem até casas que apostam apenas em versões veganas.

Para dar um ar mais chique aos dias de folga, há também a opção de desfrutar desta experiência em um luxuoso hotel, como o Four Seasons, que a partir de março passa a oferecer um brunch. Aqui, por um preço um pouco mais salgado que os demais do gênero —mas com diversas sugestões, como massas frescas, carnes e peixes. Prepare o estômago, a carteira e bom apetite! 

Botanikafé
A casa nasceu em 2018 no Baixo Pinheiros com uma proposta tentadora: servir menu de brunch o dia inteiro. A matriz fechou, mas o endereço se dividiu em duas unidades, nos Jardins e no Butantã. Entre os itens de café da manhã, destacam-se as torradas (como a que leva cogumelos e espinafre refogados, salmão curado, ovos mexidos, coalhada de ovelha sobre uma fatia de pão levain; R$ 35) e os bowls (caso do de pitaia com banana; R$ 32). Além de cafés, a seção de bebidas conta com drinques e sucos, como o Vitamina C, com laranja, cenoura e acerola (R$ 15).
Al. Lorena, 1.765, Jardim Paulista, tel. 3064-6570. 120 lugares. Seg. a sex.: 9h às 22h30. Sáb. e dom.: 9h30 às 22h30.
Av. Magalhães de Castro, 286, Butantã, região oeste, tel.
93431-5660. 90 lugares. Ter. a sex.: 7h30 às 22h. Sáb.: 9h às 19h. Dom.: 9h às 17h.

Brunch Blue’s Style
Das 11h às 15h dos sábados e domingos, este novo restaurante, anexo ao The Blue Pub (tradicional bar de estilo britânico da região da avenida Paulista), oferece brunch em duas modalidades: à la carte ou em combo. Da primeira, destacam-se o sanduíche de manteiga de amendoim com geleia de mirtilo (R$ 13) e os ovos (fritos, mexidos ou pochê). Já os combinados (entre R$ 36 e R$ 38) têm como base pão, ovos, vegetais, mimosa e café e podem ganhar acompanhamentos como bacon, presunto de Parma e salmão.
Al. Ribeirão Preto, 384, Bela Vista, região central, tel. 3284-8338. 600 lugares. Seg. a qua. e dom.: 11h às 24h. Qui. a sáb.: 11h à 1h.

A Bruncheria
No Brooklin, a casa combina dois conceitos importados: o de brunch e o de pub. Ali, é possível pedir individualmente sanduíches, ovos, waffles, panquecas, iogurtes e torradas. É possível também pedir combos, com preços que variam de R$ 59,90 a R$ 99,90. Neles, o cliente pode escolher diferentes pratos do menu. Para acompanhar a refeição, oferece drinques como o moscow tea (R$ 27), que leva vodca, xarope de chá, suco de limão e gengibre; e o expresso martini (R$ 24), com vodca de baunilha, café e licor da bebida.
Av. Padre Antônio José dos Santos, 1.066, Cidade Monções, região sul, tel. 99318-0784. Qua. a sáb.: 10h às 23h. Dom. e fer.: 10h às 18h.

Café Habitual
Assim como a matriz, na alameda Tietê, a recém-inaugurada unidade do shopping JK Iguatemi oferece o menu de brunch o dia inteiro. O cardápio mistura influência de diversos países, que se materializam em pratos como os ovos beneditinos à moda turca (R$ 34), um dos mais pedidos. Ele leva torrada, rúcula, ovo pochê, peito de peru e molhos de iogurte caseiro e de páprica com manteiga. Uma exclusividade que não se encontra na matriz é o atum selado com cuscuz de quinoa, tomatinhos, pepino, pimentão e couve-flor assada (R$ 57). A seleção de cafés abarca variações como o expresso, o carioca, o macchiato e o coado, além de opções geladas.
Shopping JK - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia, região sul, tel. 3152-6971. 77 lugares. Seg. a sex.: 7h30 às 22h. Sáb.: 9h às 22h. Dom.: 9h às 20h.

Cajuí
O restaurante, que abriu recentemente na badalada rua Aspicuelta, na Vila Madalena, recebe nome da fruta semelhante ao caju, mas menor, do cerrado brasileiro —inspiração que se estende na decoração, com tons de rosa e plantas. A cozinheira Natalia Luglio assina o cardápio sazonal à base de vegetais, fornecido por pequenos produtores. Servido aos sábados e domingos, das 10h às 17h, o brunch funciona com serviço à la carte. O menu traz minipães de queijo vegano (R$ 12) e misto quente de queijo de castanhas com shimeji assado no pão de batata-doce-roxa (R$ 22). Para arrematar, o visitante pode escolher entre o pudim de chia com coco e creme de manga (R$ 14), a salada de frutas com granola (R$ 18) e o bolo do dia (R$ 12).
R. Aspicuelta, 202, Vila Madalena, tel. 99116-8660. 75 pessoas. Ter. à qui.: 12h às 23h. Sex.: 12h às 24h. Sáb.: 9h às 16h e 18h às 24h. Dom.: 9h às 16h. 

Cantina
Comandado por Fellipe Zanuto (Hospedaria), o café do Museu da Imigração tem decoração vintage (com cristaleira e sofás de couro) e tijolos à mostra. Durante a semana, o cliente encontra cafés expresso, coado na V60 ou na Aeropress —inclusive com variações etílicas— e comes como waffles, sanduíches e doces. Já aos fins de semana e feriados, são oferecidas receitas de brunch (entre R$ 22 e R$ 28), com alternativas como a Cantina: linguiça feita no Hospedaria, cogumelos, espinafre e ovo mole sobre pão da casa.
Museu da Imigração - R. Visc. de Parnaíba, 1.316, Mooca, região leste, tel. 2692-1866. 32 lugares. Ter. a sáb.: 9h às 17h. Dom.: 10h às 17h. 

Confeitaria Dama
Tanto a matriz, em Pinheiros, como as outras cinco unidades têm com um vasto cardápio de opções matinais. Aparecem guloseimas como o croissant de amêndoas (R$ 16,50), massa de croissant com passas (R$ 10), madeleines (R$ 20; 15 unidades), pain au chocolat (R$ 10) e bolos como o de brigadeiro com crocante de castanhas (R$ 22 a fatia), além do clássico mil-folhas (R$ 17,50). Na ala salgada, saladas, tortas e sanduíches. Os quitutes podem ser escoltados por chás, chocolate quente, cappuccinos e cafés. A bebida tem versões coadas (R$ 9), com chantili (R$ 9) e com laranja (R$ 12,50).
R. Ferreira de Araújo, 376, Pinheiros, região oeste, tel. 5182-5088. 50 lugares. Seg. a sex: 8h às 19h30. Sáb.: 8h às 19h. Dom.: 9h às 19h.

Cór Bakehouse
Dentro do restaurante Cór, a padaria comandada por Papoula Ribeiro serve menu de brunch durante todo o funcionamento —e ele pode ser degustado na varanda com vista para uma pracinha. Da vitrine de pães, é possível escolher receitas de fermentação natural —as opções de parmesão ou abóbora tostada com avelãs saem a R$ 23 cada uma. Entre os combinados, há o Bakehouse (R$ 55), que inclui suco de laranja, granola, frutas, bolo e ovos mexidos, com acompanhamentos que podem ser salmão defumado, avocado e pesto, ou presunto cru e mozarela. A rabanada com banana, doce de leite e castanhas (R$ 24) é uma sugestão para adoçar.
Pça. São Marcos, 825, Vila Ida, tel. 3726-2908. 120 lugares. Seg.: 12h30 às 15h. Ter. a qui.: 12h às 15h e 17h às 23h. Sex.: 12h às 15h e 17h às 24h. Sáb.: 12h30 às 24h. Dom.: 12h30 às 17h30.  

Dona Canô
Esta casa avarandada de decoração rústica serve pratos de inspiração nordestina. Diariamente, entre 8h30 e 13h, há um brunch com toques daquela região. São receitas como macaxeira com manteiga de garrafa, cuscuz com leite e tapioca. Entre os comes mais reforçados, aparecem o ovo caipira mexido e até opções com carne seca. Para beber há sucos típicos, cajuína e água de coco. O preço é de R$ 45 por pessoa.
R. Padre Chico, 275, Perdizes, tel. 3862-1307. 50 lugares. Ter. a sex.: 11h30 às 15h30. Sáb. e dom.: 11h30 às 16h30. Brunch: ter. a dom.: 8h30 às 13h. 

Dopê Casual Food
Uma novidade de 2020 desta casa no Baixo Augusta é o brunch, servido apenas aos sábados, das 10h às 17h. O menu (R$ 50) inclui café coado na V60 ou expresso duplo com leite, ovos mexidos com pancetta ou tomate fresco, tostadas, geleia, bolo e smoothie de frutas, entre outras delícias.
R. Haddock Lobo, 90, Cerqueira César, tel. 3796-6230. Seg. a sex.: 8h30 às 18h. Sáb. e dom.: 10h às 18h.

Estela Passoni
Neste restaurante de Pinheiros, o menu de brunch é flexível: o cliente escolhe entre os combos de três (R$ 30), cinco (R$ 40) ou sete itens (R$ 50). Com uma pegada saudável, eles incluem frutas, ovos, pães, torradas e bolos —mas as bebidas alcoólicas ficam de fora do cardápio. A refeição é oferecida aos sábados, das 9h às 13h, quando, eventualmente, a casa recebe aulas de ioga. Dá parta comer e praticar o exerício por R$ 65 —o próximo é em 7/3.
R. Joaquim Antunes, 621, Pinheiros, tel. 3062-1353. 40 lugares. Seg. a sex.: 9h às 17h. Sáb.: 9h30 às 13h30. 

Four Seasons
A partir deste domingo (1º), o hotel começa a servir seu brunch, sempre neste dia. O preço é salgado, R$ 195 por pessoa, mas a oferta é vasta, um verdadeiro banquete. Para além dos clássicos —panquecas, ovos, pães e bacon— é possível pedir uma massa fresca confeccionada na hora, como nhoque ou tagliolini ao molho cacio e pepe. Quem estiver com muita fome pode emendar na seção de churrasco: entre as opções, picanha, galeto, polenta com queijo e legumes assados. Se preferir algo mais leve, tem pelo ceviche e salada de bacalhau. Para adoçar, pudim de tapioca e uma seleção de macarons. Bateu a sede? Saiba que a experiência inclui uma garrafa de espumante por dupla.
R. Eng. Mesquita Sampaio, 820, Vila São Francisco, tel. 2526-0100. 166 lugares. Brunch: dom.: 13h às 16h.

Futuro Refeitório 
Eleito o melhor café da manhã da cidade pela publicação Melhor de sãopaulo - Restaurantes, Bares e Cozinha 2019, o endereço da chef Gabriela Barretto (Chou) oferece itens matinais caprichados, até tarde —e menu de brunch aos sábados e domingos, das 9h às 16h. A torrada de fermentação natural com manteiga (R$ 7,50) e o iogurte da casa com fruta do dia, sementes e mel (R$ 12) ajudam a abrir o apetite. Para acompanhar, ovos mexidos (R$ 10) e café coado (R$ 12), feito com grãos vindos da Bahia. No balcão, é possível pedir doces como o bolo de banana, pecã e chocolate (R$ 14) e a torta de chocolate, coco e tâmara (R$ 18).
R. Cônego Eugênio Leite, 808, Cerqueira César, tel. 3085-5885. Seg. a qui.: 8h às 22h30. Sex.: 8h às 23h. Sáb.: 9h às 23h. Dom.: 9h às 16h. 60 lugares. 

Hey Daisy
A casa acaba de inaugurar um cardápio de brunch, servido apenas aos sábados. Além de clássicos feitos com ovos (beneditinos, R$ 26; ou rancheros, R$ 29), há pratos como o macarrão com queijo (R$ 28) e salada de folhas com ovo, bacon e torrada (R$ 20).
R. Pe. Carvalho, 185, Pinheiros, região oeste, tel. 3032-5730. 30 pessoas. Seg. a sáb.: 10h às 19h. 

Homa 
No restaurante instalado em um sobrado dos anos 1950, os vegetais reinam. Servido diariamente, o menu de café da manhã elenca opções vegetarianas e veganas, que podem ser sem glúten ou lactose. Há sanduíches abertos, como o toast de espinafre, creme de abóbora e cogumelos (R$ 16), e o de abacate com tomate e cebola roxa (R$ 15), no pão de fermentação natural. Na ala doce, estão o creme de coco com frutas (R$ 18), servido com granola, e o creme de tapioca com frutas (R$ 21). Do forno, saem porções como os pães de queijo de mandioquinha (R$ 7) e o bolo vegano de amêndoas com limão (R$ 12). Sucos, chás e kombuchas ajudam a refrescar.
R. Benjamin Egas, 275, Pinheiros, tel. 3097-9031. 50 lugares. Seg. a sex.: 8h às 16h (café : 8h às 11h30). Sáb. e dom.: 9h às 16h (café: 9h às 13h). 

Isla Café 
Saudável e colorida, a disputada casa da chef Izadora Ribeiro Dantas é opção para fazer uma refeição no deque. Todo último domingo do mês, das 10h às 14h, rola um brunch com menu que muda a cada edição, com especiais do dia e pratos do cardápio. Podem aparecer sugestões como o hashbrown, que leva batata, batata-doce, abóbora, barriga de porco desfiada, jalapeño, zough e ovo frito (R$ 36); e o Guio (R$ 82), polvo, lula, chorizo, maionese de páprica e verdura tostada sobre uma fatia de brioche.
R. Simão Álvares, 97, Pinheiros, tel. 99976-0378. Ter. a qui.: 12h às 15h30. Sex. a dom.: 12h às 16h30. 

Kfé
Da rede Ráscal, serve itens matinais e bowls salgados, como o que leva presunto de Parma, arroz integral e vermelho, lentilha, feijão-fradinho, quinoa, linhaça, gergelim, mozarela de búfala, tomate, pesto e mix de folhas verdes (R$ 38); e doces, a exemplo do iogurte caseiro com calda de frutas vermelhas e granola artesanal (R$ 18). O cardápio inclui tortinhas (de frango, R$ 23) e bolos, como o tradicional de cenoura com chocolate (R$ 10). Para beber, há cafés, como os coados na V60 ou os gelados.
Shopping Villa-Lobos - Av. das Nações Unidas, 4.777, Vila Almeida, região sul, s/ tel. 25 lugares. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 12h às 20h.  

Padoca do Maní
Braço do badalado Maní, da chef Helena Rizzo, a padaria serve o combinado Brunch (R$ 55), que inclui suco de laranja, tostada do dia, fatia de torta ou quiche, saladinha verde e torradinha. Outra opção é o café Padoca (R$ 55), que traz ovos mexidos com queijo, salada de frutas com iogurte e granola, cesta de pães artesanais, geleia, manteiga, requeijão e suco de laranja, expresso ou pingado. É possível saborear, individualmente, tortas, quiches e bolos.
R. Joaquim Antunes, 138, Pinheiros, tel. 2579-2410. Seg. a sáb.: 7h30 às 19h30. Dom.: 7h30 às 16h.

Panni
Aos sábados e domingos, das 10h às 16h, a padaria artesanal oferece dois combos de brunch. O menu com 12 itens custa R$ 59 e inclui frios, pães, bolos, tortas, ovos, além de cappuccino e suco de laranja como bebida. Por mais R$ 20, o cliente tem direito a panquecas, Nutella e espumante da Casa Perini.
R. Ismael Neri, 485, Água Fria, região norte, tel. 2475-1341. Seg. a dom.: 8h às 23h.

PlantMade
Do grupo do chef americano Matthew Kenney, a casa localizada na praça Vilaboim se dedica a pratos veganos, produzidos com ingredientes orgânicos e que variam com a estação. O cardápio é preenchido com opções com jeitão de brunch, como o sanduíche de cogumelos, tábua de queijos, bagels, tigelas de iogurte com frutas, bolos e tortas. Há café, drinques, sucos verdes e bebidas preparadas com leites vegetais.
Pça. Vilaboim, 111, Higienópolis{central}, tel. 97377-5659. Seg. a sex.: 11h30 às 23h. Sáb.: 10h às 23h. Dom.: 10h às 17h. 

Santo Grão
São sete unidades em São Paulo, mas só a matriz, na rua Oscar Freire, oferece brunch. Trata-se de um combinado (R$ 59) com waffle de pão de queijo, presunto cru e creme de ricota. Para completar, ovos mexidos e cesta de pães com manteiga e geleia. Para adoçar, há mini-iogurte grego com frutas. Uma atração da casa é o café: os grãos do blend próprio são torrados no próprio local. 
R. Oscar Freire, 413, Cerqueira César, tel. 3062-9294. 85 lugares. Seg. a qui.: 7h30 às 24h. Sex.: 7h30 à 1h. Sáb.: 8h à 1h. Dom.: 8h às 23h.

Sweet Pimenta
No fim de semana, por R$ 80, os clientes têm à disposição o cardápio de brunch. Entre os pratos —que variam semanalmente— pode aparecer quitutes como o pão de queijo com pernil; queijo minas grelhado com tomate; pães (francês, baguete, broa e pão de batata); frios, geleias caseiras; e ovos. Na ala açucarada se destacam o sonho de creme com raspas de limão e a rabanada. Água aromatizada e chá estão incluídos, mas demais bebidas são cobradas à parte.
R. Dr Mário Ferraz, 577, Jardins, tel. 3168-3479. Seg. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 18h. Dom.: 11h às 17h.

Tess Kitchen
De inspiração americana, tem pegada fitness, com alguns itens feitos com whey protein. O cardápio inclui ovos (omeletes ou mexidos com bacon, presunto cru ou tomate), sanduíches e torradas (com shiitake, banana, macadâmia e recheios diversos), além de tigelas de aveia em leite de coco. No combo, é possível escolher salada, doce, shot detox, café ou chá (R$ 55).
R. Amauri, 286, Jardim Europa, tel. 3078-6378. Seg. a qui.: 8h às 22h30. Sex. e sáb.: 8h às 23h. Dom.: 8h às 16h.

Toasty
A cafeteria  de estilo americano oferece brunch aos sábados e domingos com opções de combos. É o caso do Café da Rainha, que traz ovos fritos, torrada, tomate grelhado, cogumelos e linguiça artesanal (R$ 35). Já o Chicken Waffle vem com waffle, calda de baunilha, frango frito, maçãs assadas e molho ranch (R$ 25). Mac’n’cheese, sanduíches e panquecas são outros itens do menu. Também há opções veganas, como o bolo de banana com pasta de avelã e chocolate e a focaccia com tomate assado e cogumelos. Para fechar, criações açucaradas como o bolo que leva o nome da casa: massa cremosa de chocolate, recheio e cobertura de chocolate e crocante de brownie (R$ 18 a fatia).
R. Colonização, 155B, Vila Madalena, tel. 3819-3224. 43 lugares. Seg. a sex.: 11h às 18h. Sáb.: 9h às 16h.

Um Coffee Co.
Com uma fazenda própria de Minas Gerais, a rede de cafeterias se destaca pelos grãos especiais e métodos de extração. Entre as bebidas, estão o expresso (R$ 4,50), macchiato (R$ 6) e cold brew iced (R$ 5,90, o médio). Dá para montar um café da manhã com tapiocas, omeletes, toasts, iogurte e panquecas. Há sugestões de ovos beneditinos (R$ 31,40), com brioche, presunto de Parma, ovo poché e molho hollandaise. Para finalizar, há a panqueca red velvet com buttercream e morango (R$ 19).
R. Pais Leme, 215, Pinheiros, tel. 3473-0149. Seg. a sex.: 7h30 às 20h. Sáb. e dom.: 9h às 16h. 88 lugares.

Vaca Ateliê Culinário
Especializado na culinária italiana, o restaurante da chef Kamili Picoli também é vegano. Aos sábados e domingos, a casa oferece um brunch tardio das 17h às 20h, por R$ 52, em sistema de bufê. É possível encontrar doces, como sonho, panna cotta, cinnamon roll, trufa de floresta negra, carolinas e cannoli. Na ala dos salgados, o estabelecimento prepara focaccia de pizza, caponata, pães, tofu mexido, calabresito, além de tortas salgadas, como de shimeji e palmito. À parte, o cliente pode degustar cappuccino, chocolate quente e a especialidade da casa, o freakshake, versão sem leite de origem animal do milk-shake.

Av. Prof. Alfonso Bovero, 323, Sumaré, tel. 97169-9156. Ter. a sex.: 10h às 17h. Sáb. e dom.: 10h às 20h. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Bom e barato: conheça 21 restaurantes em SP com refeições por até R$ 50

Em tempos de crise, chefs investem em menus que cabem no bolso

FSP, 26/07/2019 

Não está sendo fácil. Os versos entoados pela cantora Kátia ainda nos anos 1980 parecem ecoar por aí nesses tempos atuais de grana curta e preços cada vez mais altos.
Mas, mesmo com a economia estagnada e o flerte com a recessão, não param de pipocar novidades gastronômicas na cidade —muitas delas com opções mais em conta, incluindo bares e lanchonetes.

Pode até não parecer, mas existem, sim, em São Paulo, opções de restaurantes bacanas, de chefs renomados, com menus por até R$ 50. São exemplos o coreano Komah, de Paulo Shin, e o contemporâneao Petí, de Victor Dimitrow. Confira a seguir.

REFEIÇÕES POR ATÉ R$ 50   

A Baianeira
Escondida em uma tranquila rua na Barra Funda, a casa de Manuelle Ferraz remete à tranquilidade e aconchego do interior. Se o estabelecimento começou apenas com pães de queijo, hoje serve itens para o café da manhã e almoço. Durante a semana, dá para escolher entre os pratos do dia (até R$ 45) ou os combinados chamados ali de triviais, que incluem arroz, feijão, salada, legumes e creme do dia —o cliente escolhe a proteína (R$ 26 a R$ 30). Aos sábados, tem combos de café da manhã (R$ 35) e receitas como a carne de panela e creme (R$ 42).
R. Dona Elisa, 117, Barra Funda, região central, tel. 2538-0844. 34 lugares. Ter. a sáb.: 9h às 17h.

Bánh Mì Vietnam
Outrora pequenino, o restaurante mudou para um endereço maior recentemente —mas manteve a simpatia, os temperos e os preços amigáveis. O vietnamita Yann Dupierre compôs o menu baseado na comida de rua de seu país, com receitas como o sanduíche que dá nome ao local 
(R$ 21), além de receitas quentes como o pho, ensopado com que lembra o lamen (R$ 39 o grande). Já os rolinhos de alface, hortelã, shimeji e coentro, com ou sem carne de porco, embrulhados na folha de arroz, podem ser pedidos por unidade, por R$ 12.
R. Dr. Seng, 44, Bela Vista, região central, tel. 97754-1856. 25 lugares. Qua. a sex.: 12h às 16h e 18h às 22h. Sáb.: 13h às 16h e 19h às 22h. Não aceita tíquetes.

Casa de Ieda
A chef Ieda de Matos rende homenagem à terra natal, a Chapada Diamantina, em sua casa. Com preços camaradas, o menu é rotativo —mas são grandes as chances de encontrar itens como o bolinho de pirão de queijo de coalho (R$ 20 com quatro unidades), o godó (banana, carne de sol, arroz vermelho e chips de batata-doce ou de banana; R$ 32) e o baião de dois (R$ 32). Para acompanhar, peça o aluá (R$ 10), uma bebida fermentada de origem indígena feita com a casca de abacaxi, gengibre e rapadura.
R. Ferreira de Araújo, 841, Pinheiros, região oeste, tel. 4323-9158. 18 lugares. Ter. a sex.: 12h às 15h. Sáb.: 12h às 16h. 

Cepa
A proposta do chef Lucas Dante é ter uma cozinha autoral baseada no ingrediente —e os bons resultados fogem do óbvio. Para começar, há a tábua de curados na casa (copa-lombo, lardo, pancetta e papada) com pão de campanha e picles (R$ 26). No almoço, oferece opções de prato do dia por R$ 30. Às sextas, por exemplo, tem peixe do dia com batata, beterraba e molho hollandaise ou galinhada com kimchi (conserva fermentada).
R. Antônio Camardo, 895, Vila Gomes Cardim, região leste, tel. 2096-0687. 40 lugares. Seg. a qui.: 19h às 22h30. Seg. a sex.: 12h às 15h. Sex. e sáb.: 19h às 23h. Sáb. e dom.: 12h às 16h. Não aceita tíquetes. (*)

Comedoria Gonzales
Em sua primeira casa, o chef boliviano Checho Gonzales, expede comidas de rua com sabores latinos. O menu tem beliscos como a saltenha (R$ 11) e o choripán (R$ 20), além de pratos do dia. Mas quem brilha mesmo é o ceviche: o cliente escolhe entre peixe do dia e camarão; depois, seleciona a marinada, que pode ser leite de coco, óleo de gergelim ou suco de cambuci (R$ 26 ou R$ 32).
R. Pedro Cristi, 31/71, box 85, Pinheiros, região oeste, tel. 3813-8719. 30 lugares. Seg. a sáb.: 11h às 19h. Dom.: 11h às 17h. 

Conceição Discos e Comes
Ícone da casa, o pão de queijo aparece em versão simples (R$ 5) ou recheada, com pernil e ovo frito (R$ 19). Do fogão instalado logo atrás do balcão, a chef Talitha Barros interage com a clientela enquanto prepara arrozes, com uma sugestão diferente a cada dia; aos sábados, a receita é enriquecida com polvo (R$ 38).
R. Imaculada Conceição, 151, Vila Buarque, região central, tel. 3477-4642. 22 lugares. Ter. a sáb.: 10h às 21h.

Effendi
Clássico restaurante armênio, foi fundado em 1973 e tem como especialidade as famosas esfihas. Finas e leves, podem levar zátar (R$ 6,20), ou uma camada de queijo e da carne curada chamada basturmã (R$ 6,20) como cobertura. Dica para dividir —na conta e na mesa, o Herissah (R$ 30), combina carne desfiada, trigo integral, molho de manteiga e pães torrados.
R. D. Antônio de Melo, 77, Luz, região central, tel. 3228-0295. 50 lugares. Ter. a sex.: 10h às 16h. Sáb.: 10h às 15h30. Dom.: 10h às 14h30. 

Firin Salonu
Dos mesmos donos do Kebab Salonu, o endereço do chef Fred Caffarena nasceu com a proposta de fazer pratos com inspiração no mediterrâneo oriental. Para abrir o apetite, a dica é o basturmã (R$ 28). Na ala do principal, o bulgur, uma espécie de trigo, vem com medalhão de couve-flor caramelizada, açafrão, queijo tulha e molho de escarola (R$ 39).
R. Heitor Penteado, 699, lj. 1 e 2, Sumarezinho, região oeste, tel. 3803-8962. 40 lugares. Seg.: 19h às 23h. Qui.: 12h às 16h. Sex. a dom.: 12h às 16h e 19h às 23h.

Fitó
É o apelido de infância da chef Cafira Foz que batiza a casa. Ali, fazem bonito as comidas do Piauí, que são vendidas a preços bem amigáveis na região do largo da Batata. O menu é recheado de receitas que custam menos de R$ 40, além de ter opções de prato do dia. Uma dica é a paçoca (R$ 39), carne de sol com farinha de mandioca, manteiga de garrafa, servida com baião de dois, banana-da-terra e queijo de coalho.
R. Card. Arcoverde, 2.773, Pinheiros, região oeste, tel. 3032-0963. 90 lugares. Seg.: 12h às 15h. Ter. a sex.: 12h às 15h e 19h às 23h30. Sáb.: 12h30 às 16h30 e 20h às 23h30. Dom.: 12h30 às 17h.

Homa
Fica em uma simpática e tranquila viela o local em que, como diz o menu, os vegetais são reis. O esquema lembra o de fast-foods: você escolhe o que vai comer no caixa, paga e aguarda ser chamado pelo nome. O carro-chefe é o arroz cremoso de beterraba, com raspas de limão-siciliano e ricota (R$ 31).
R. Benjamim Egas, 275, Pinheiros, região oeste{oeste}, tel. 3097-9031. 60 lugares. Seg. a dom.: 11h30 às 16h.

Hospedaria 
Neto de italianos, o chef Fellipe Zanuto (A Pizza da Mooca) homenageia a culinária desses imigrantes em seu cardápio. No almoço, tem opções de prato no estilo pê-efe por R$ 29, além do menu-executivo, com entrada, principal e sobremesa, por R$ 49. Na segunda modalidade, dá para escolher entre arroz cremoso de legumes com ovo mole ou bife à milanesa, com maionese de batata e agrião, na etapa principal.
R. Borges de Figueiredo, 82, Mooca, região leste{leste}, tel. 2291-5629. 72 lugares. Seg.: 12h às 15h. Ter. a qui.: 12h às 15h e 18h às 22h30. Sex.: 12h às 15h e 18h às 23h30. Sáb.: 12h às 23h30. Dom.: 12h às 17h.

Jesuíno Brilhante
Pequenino, familiar e informal: é neste ambiente que somos remetidos ao sertão nordestino, em especial o potiguar. Para montar a refeição, é preciso escolher uma mistura e dois acompanhamentos. Assim, a carne de sol na nata fresca (R$ 34) pode vir com macaxeira cozida e farofa feita com manteiga de garrafa, coentro e cebola roxa. O prato do dia (R$ 31) vem com três acompanhamentos.
R. Arruda Alvim, 180, Pinheiros, região oeste{oeste}, tel. 2649-3612. 32 lugares. Seg. a sex.: 11h30 às 15h. Sáb.: 11h30 às 16h.

Jui
No almoço desta casa asiática, ao pedir um prato principal, o cliente pode escolher também uma entrada —a opção mais cara fica R$ 38. Assim, dá para combinar, por exemplo, o ovo com gema mole, creme de missô e crocante de amendoim ao lombo de porco empanado com salada de batata com wasabi. O menu principal, também tem preços convidativos, traz itens como o arroz salteado com pancetta, vagem, cebolinha, couve-flor, tomate e ovo (R$ 36).
R. Paul Valery, 104, Chácara Santo Antônio, região sul{sul}, tel. 2193-1086. 60 lugares. Seg. a qua.: 11h30 às 15h. Qui. e sex.: 11h30 às 15h e 19h às 22h. Sáb.: 12h às 16h e 19h às 22h.

Kitanda Brasil
Tanea Romão abre as portas de sua residência para servir comida caseira, em menu que muda diariamente (R$ 32), com entrada, principal e sobremesa. Há um prato fixo: o filé de pescada empanado com polvilho doce. É recomendável checar  o funcionamento em instagram.com/tanearomao.
R. Catão, 893, Vila Romana, região oeste{oeste}, tel. 94288-8007. Ter. a sex.: 12h às 15h. Sáb. e dom.: 12h30 às 16h. Não aceita tíquetes. 1º dom. do mês: fechado.

Komah
O badalado restaurante coreano estreou uma tentadora novidade recentemente, com seu almoço-executivo (R$ 47). São três as opções de principal — bulgogui, tonkatsu ou kare—, que chegam à mesa com uma porção de arroz, kimchi, banchans (acompanhamentos variados), caldo e, ufa, fruta do dia. 
R. Con. Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda, região central{central}, tel. 3392-7072. 35 lugares. Seg. a sex.: 12h às 15h e 18h30 às 23h30. Sáb.: 12h às 16h e 19h às 23h30. Não aceita tíquetes.

Kurâ Izakaya
Ao contrário de outros izakayas que têm ambientes simples, este, do mesmo grupo do restaurante Kinoshita, tem ares mais sofisticados —mas mantém no cardápio petiscos e pratos familiares típicos de casas do tipo. Aqui, a dica é o happy hour, no qual um combo com petiscos como o katsu sando (sanduíche de lombo empanado) e berinjela no missô, mais duas cervejas em garrafa long neck, sai por R$ 49,90.
R. Domingos Fernandes, 548, Vila Nova Conceição, região sul{sul}, tel. 3045-2154. 60 lugares. Ter. a qui.: 12h às 15h e 18h às 23h. Sex. e sáb.: 12h às 24h. Dom.: 12h às 17h. Não aceita tíquetes.

Le Manjue Organique
Renato Caleffi, chef da casa, prepara pratos saudáveis com ingredientes preferencialmente orgânicos. Novidade, o prato do dia casa custa R$ 39,90 e vem acompanhado de salada. Às terças, por exemplo, tem um mexidinho com frango moído à moda tailandesa envolvido em arroz integral, tomatinhos e castanha-de-caju.
R. Domingos Fernandes, 608, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3034-0631. 70 lugares. Seg. a qui.: 11h30 às 23h. Sex.: 11h30 às 24h. Sáb.: 12h às 24h. Dom.: 12h às 17h. Não aceita tíquetes

Maripili
Há dez anos esta esquina espanhola faz sucesso em Santo Amaro graças à combinação entre o bom custo-benefício da comida e a boa seleção de vinhos. O cardápio  é breve  ecom sugestões diárias. As estrelas são as tapas, que podem ser tortillas (R$ 9, a tradicional) ou o pán tumaca (R$ 20). Os ovos à flamenga (R$ 28), vão ao forno com com fatias de presunto cru, linguiça e ervilha.
R. Alexandre Dumas, 1.152, Chácara Santo Antônio, região sul, tel. 5181-4422. 40 lugares. Seg. a sex.: 12h às 22h. Sáb.: 12h às 22h30. Dom.: 12h às 15h30. Não aceita tíquetes. 

Petí Gastronomia
Nos fundos de uma loja de materiais para pintura, está o pequeno restaurante do chef Victor Dimitrow. A opção por lá é o menu-executivo de almoço (rotativo e alterado a cada 20 dias) que sai por R$ 49, com entrada, principal e sobremesa. O cardápio atual tem opções como a costela angus, servida com terrine de mandioquinha, alface romana na brasa, farofa de talos e molho rôti. 
R. Cotoxó, 110, Perdizes, região oeste, tel. 3873-0099. 44 lugares. Seg. a sex.: 12h às 15h. Sáb.: 12h às 16h. 

Quibebe
Com foco na cozinha paulista, o chef Gustavo Rodrigues oferece pratos simples e saborosos. Durante a semana, no almoço, paga-se o valor do principal para provar, também, uma entrada. Dá, por exemplo, para combinar a porção do arroz de galinha com botarga de gema e quiabo tostado (R$ 29) com o caldinho 
de feijão com paio. 
R. Serra de Juréa, 698, Cidade Mãe do Céu, região leste, tel. 99712-0257. 24 lugares. Ter. a sex.: 12h às 15h30. Sáb. e dom.: 12h às 16h30. 

Thai e-San
O salão simples contrasta com os vibrantes pratos da culinária tailandesa. São pratos como a salada de mamão verde, com cenoura, molho de peixe, suco de limão e amendoim torrado (R$ 20). Generosa, a porção de pad thai, apimentado macarrão de arroz e acompanhamentos como frango ou camarão, custa a partir de R$ 25.
R. Br. de Iguape, 446, Liberdade, região central{central}, tel. 96465-1344. 10 lugares. Seg. a dom.: 11h às 22h. Não aceita tíquetes. 


(*) Cepa trabalha bons ingredientes em cozinha bem-executada e nada óbvia
Na região do Tatuapé, restaurante é comandado pelo casal Lucas Dante e Gabrielli Fleming - 19/07/2019 
São Paulo se beneficia —e se mantém vibrante e diversa— com a ousadia de certos empreendedores, que se propõem a sair do senso comum. Eis nesse balaio o casal que acaba de inaugurar o Cepa, na região do Tatuapé, um restaurante pequeno, de ar jovem, cardápio enxuto, bem-executado e nada óbvio.

Num primeiro olhar, os preparos de Lucas Dante exibem traços autorais, fogem de qualquer bandeira e transmitem liberdade —da qual se vale para tratar bons ingredientes.
Uma observação mais profunda permite notar um fio condutor. O chef parte de uma filosofia, e a coloca em prática: usa produtos frescos, não congela carnes e peixes, e busca explorar os alimentos no limite e seus processos de conservação, como fermentação e cura.

Aplica o conhecimento que acumulou ao lado do italiano Marco Renzetti, na Osteria del Pettirosso, ao oferecer, por exemplo, sua tábua de embutidos curados na casa, fatiados cuidadosamente (R$ 24). O lardo derrete no céu da boca, que beleza, e o picles de rabanete, ácido, ultraintenso provoca as papilas e quebra a gordura a um só tempo.
Para dar liga aos cubos de carne crua, cortados grosseiramente e temperados com parcimônia (mostarda fermentada na casa, pimenta-do-reino e chips de alho), Dante usa o avinagrado da conserva de quiabo, no qual concentra-se a baba do vegetal (R$ 36).

Se por um lado há arrojo, por outro surge um apelativo e atraente mil-folhas de batata, pincelado com manteiga trufada, com superfície crocante, sobre um creme de queijo reblochon, para comer de colher (R$ 24). 

Carnudo, com pele gelatinosa e cozido no vapor, o olhete chega à mesa envolto em um dashi, o caldo base da cozinha japonesa, com purê de mandioca, que equilibra doçura e acidez (R$ 49).

A paleta de copa lombo, alta e rosada, é guarnecida com purê de maçã, brócolis firmes, tostados no calor da lenha e do carvão, e pele pururucada, que desidrata no forno, aproveitada das rebarbas da tábua de curados (R$ 52).

Sai-se excessivamente adocicado e sem equilíbrio o rigatoni com creme de abóbora (muito denso) —parece deslocado do cardápio, que revela mais delicadeza.

Serviço de vinho e de salão, feitos pela sócia e sommelière Gabrielli Fleming, é competente e uma doçura, diferentemente das sobremesas, corajosamente contidas no açúcar.